Torcida é algo que time nenhum conquista apenas por vontade de ter. Tem que envolver história, sentimento, tem que existir um motivo maior que traga o torcedor e que desperte o amor dentro dele.
Existem controvérsias, mas paixão pode sim nascer com cada indivíduo que possui no DNA, o fanatismo por determinada instituição.
O clube e sua administração, está exposta e aberta à criticas, mas quando se trata de torcedor, o assunto ganha complexidade.
No último domingo (3), as palavras de um jornalista qualquer ganharam destaque, do jeito mais eficiente de aparecer na mídia: usando o Corinthians e a sua torcida. No texto, Odir Cunha, tentou, em vão, desmoralizar a Fiel torcida e designar, exclusivamente à ela, atos inconsequentes da minoria dos torcedores irracionais.
É notória a falta de argumento e conhecimento do "jornalista" e santista, desesperado com a possibilidade de ser eliminado pelo clube do qual é o maior freguês.
Existe sim, torcedores inconscientes e que mancham a imagem do futebol e, infelizmente, bandidos que usam o esporte como desculpa por seus atos criminosos. Isso não dá o direito de um cidadão, que não vale o chão que pisa, generalizar e intitular os corinthianos, de uma forma geral, como malfeitores.
É claro que, por ser a maior torcida do Brasil, em todas as classes, todos os estilos e tipos de brasileiros, predominará sempre os Fieis torcedores. Em todas as torcidas existem marginais, ladrões e, na contramão da violência, estúpidos, hipócritas, ignorantes e mal caráteres iguais a esse tal "jornalista".
O texto possui partes nítidas de ódio do autor, falta de experiência e ética, comparações descabidas, citações preconceituosas e irresponsáveis.
É de se entender, até porque deve ser irritante para um anti-corinthiano abrir páginas de jornais, sites de esporte, assistir programas na televisão e o Corinthians ser o centro das atenções. Nas últimas semanas, por exemplo, o show dos alvinegros, contra o Vasco, no Pacaembu, ganhou destaque internacional e não se ouvia falar em outra coisa. Pior ainda, deve ser não ter com quem comemorar seus títulos e, mesmo com poucos torcedores, não saber o que é esse amor todo por um clube de futebol.
Sim, estamos lá independente das condições climáticas, das adversidades, dos preços dos ingressos. Empurramos o time e intimidamos os adversários. Temos uma nação, criamos uma república, seguimos uma religião, impressionamos o mundo inteiro, somos motivo de inveja e o Corinthians envolve tanto sentimento, que nasceu outro, misto das melhores sensações do mundo: o corinthianismo. Nada, nem ninguém mudará isso.
VAI CORINTHIANS!